Margareth Menezes celebra 40 anos do axé music com hits históricos durante passagem no Campo Grande
De volta ao principal palco do Carnaval de Salvador, a rainha do afropop fez a última apresentação neste domingo
As comemorações dos 40 anos do axé music não poderiam ocorrer sem a presença da cantora e ministra da Cultura Margareth Menezes. Dona de uma voz marcante e um dos nomes mais importantes da história da música baiana, a artista desfilou em um trio independente, apoiado pela Prefeitura, no Circuito Osmar (Campo Grande), neste domingo (2).
Maga, como é carinhosamente chamada pelos fãs, apresentou um repertório cheio de clássicos da música baiana, como Faraó – Divindade do Egito, composta por Luciano Gomes, Ellegibo, Dandalunda.
Durante a passagem na passarela Nelson Maleiro, Margareth Menezes exaltou os 40 anos do axé music e agradeceu a oportunidade de participar deste momento de celebração.
"Que coisa linda esse momento que estamos atravessando neste Carnaval. Tudo que fizemos aqui durante esses 40 anos, com várias fontes que impactaram na música popular brasileira, na música de rua, na maneira da gente se integrar ao movimento, as pessoas…Estou muito honrada em participar desse movimento. Viva o axé music!", afirmou.
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De volta ao principal palco do Carnaval de Salvador, a rainha do afropop, que fez a última apresentação neste domingo, parabenizou a organização da festa. "Quero parabenizar a Prefeitura pelo Carnaval maravilhoso que estão fazendo. A cidade está linda", afirmou.
Carreira – Natural de Salvador, mais precisamente do bairrp de Boa Viagem, Margareth Menezes iniciou a sua carreira como atriz, em 1980, na peça "Ser ou Não Ser Gente", no Teatro Vila Velha. Em paralelo, Maga iniciou a carreira como cantora, realizando apresentações nos bares da cidade. Entretanto, a fama só chegou em 1986, após ela integrar o Projeto Pixinguinha, no Teatro Castro Alves.
Fã da cantora, o jornalista Rafael Santana, que acompanhou o trio elétrico com familiares e amigos, afirmou que a artista é a maior representante da cultura negra na música baiana.
"Margareth é a representação máxima da cultura negra. É uma artista incrível que carrega a história do axé music junto com ela. Sempre mereceu muito mais reconhecimento do que conseguiu durante a carreira", avaliou.
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