Suspensão de Merenda Escolar em Feira de Santana repercute nas redes sociais

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Suspensão de Merenda Escolar em Feira de Santana repercute nas redes sociais

Segundo as postagens, algumas escolas ofereceram apenas arroz e feijão, sem nenhuma fonte de proteína 

Fotos: Reprodução/ Redes Sociais
Feira de Santana Notícias 24h - Na manhã desta quarta-feira (27), várias denúncias circularam nas redes sociais sobre a suspensão parcial da merenda escolar em unidades da rede municipal de Feira de Santana. Segundo as postagens, algumas escolas ofereceram apenas arroz e feijão, sem nenhuma fonte de proteína, o que gerou indignação entre pais, responsáveis e internautas.

De acordo com uma funcionária de uma das escolas, que preferiu não ser identificada, a ordem foi servir apenas arroz e feijão. No dia seguinte, a merenda seria reduzida a uma das opções, e, posteriormente, a suspensão total da alimentação foi anunciada, devido à alegada falta de repasse de verbas da Prefeitura para a empresa Lemos Passos, contratada para fornecer a merenda.

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"Ficamos todos de coração partido por não ter uma merenda decente para oferecer aos alunos. A ordem foi servir só o que tinha hoje e, a partir de amanhã, nem isso terá. Vai diminuir até suspender de vez, porque a empresa diz que a prefeitura não pagou", contou a funcionária.

A denúncia também foi ratificada pela direção da APLB Feira, que recebeu diversas queixas de pais e responsáveis, especialmente da Escola Municipal Rosa Maria Esperidião Leite. "Os relatos indicam que as refeições estavam desprovidas de ingredientes essenciais, como proteínas, comprometendo a qualidade nutricional, conforme as diretrizes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Além disso, foi informado que, nesta quinta-feira (28), não haverá merenda escolar para as crianças".

Fotos: Reprodução/ Redes Sociais

A APLB Feira relembrou que a Prefeitura de Feira de Santana realizou uma licitação que classifica como milionária, para a merenda escolar em 2024, com um aumento significativo no valor destinado ao programa, passando de R$ 15 milhões em 2023 para aproximadamente R$ 83 milhões este ano. A diretoria da APLB afirmou que encaminhará as denúncias ao Conselho Municipal da Merenda e ao Ministério Público Estadual para averiguação.

"A cobrança ao Governo Municipal continua, pois as nossas crianças merecem uma alimentação adequada", afirmou a APLB.

A situação gerou uma onda de críticas nas redes sociais, com muitos questionando a gestão municipal e a falta de investimento na alimentação escolar, um serviço essencial para o desenvolvimento e bem-estar dos estudantes.

Até o fechamento desta edição, a Secretaria Municipal de Educação e a Empresa Lemos Passos não retornaram nossos contatos.  

 

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Quinta, 28 Novembro 2024

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