Estudantes de colégio municipalizado sofrem com calor elevado em salas de aula

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Estudantes de colégio municipalizado sofrem com calor elevado em salas de aula

O Jornal Folha do Estado foi ao local averiguar a situação 

Crédito: Mario Sepúlveda/FE

Com a onda de calor e altas temperaturas que acometem a maior parte do país, pais e alunos da Escola Municipal Monsenhor Mário Pessoa, no bairro Cidade Nova, em Feira de Santana, reclamam da sensação térmica dentro de salas de aula, sem ventiladores ou ar condicionados.

O Jornal Folha do Estado, após receber as denúncias de alunos e familiares de que, com o calor elevado e a falta de climatização adequada dentro das salas, acaba afetando o desempenho durante as aulas e comprometendo, portanto, o rendimento dos estudantes, foi ao local averiguar a situação.

"Isso aqui para mim, está ruim demais! Estamos sofrendo com calor, os ventiladores não funcionam direito e atrapalham muito meus estudos", diz aluna do 8º ano.

"A situação está inadmissível, ventiladores ruins, mau contato nos fios. Não tem como ter um bom rendimento na sala de aula. Aconselho colocar ar-condicionado, já que colocaram janelas de vidro", sugere outro estudante.

"Acho que a verba que o município tem, dá sim condições de instalar refrigeração em todas as salas", protesta a estudante do 7º ano matutino.

"Eu acho que isso atrapalha muito os estudos e deixa todo mundo nervoso por conta do calor o que é muito ruim. Eu passo mal direto na escola, em uma sala, sem nenhuma ventilação", desabafa outra estudante. Os alunos preferiram se manter como fonte anônimas.

A vice-diretora, Rosana Gama, diz que realmente enfrentam problemas com ventiladores quebrados e insuficientes, mas ressalta que nenhum deles oferece risco direto e também que a fiação elétrica foi recentemente trocada. "Realmente estamos passando por um processo de necessidade de novos ventiladores e que já foram solicitados. Esperamos que cheguem o quanto antes, porque realmente os alunos estão passando por muito calor e problemas, devido a falta de climatização adequada. Os ventiladores não correm risco de queda, mas muitos deles estão parados. Recentemente passamos por reforma onde foi trocada toda fiação", diz.

AVALIAÇÃO

A secretária de Educação, Anaci Paim, explica que essas escolas, como outras mais, foram municipalizadas e que receberam o prédio do Estado, como comprovadamente evidenciada necessidade de interferência na rede elétrica. "Não dá para colocar um aparelho de ar condicionado sem fazer avaliação com a Coelba para ver se há necessidade de uma nova estação ou se tem a necessidade de uma nova fase. Essa semana eu tive, inclusive, em reunião com a Coelba para tratar de ligação de escolas que estão sendo construídas e definindo prazo da execução dos serviços. Para toda rede, desses prédios que temos mais antigos, cerca de 15 prédios da municipalização, estamos buscando dar condições. O Monsenhor Mário Pessoa passou por uma reforma na avaliação da capacidade de energia do local com a companhia elétrica. Hoje todas as escolas que estão sendo reformadas e construídas já são entregues com aparelhos de ar-condicionado instalados. Acabamos de comprar 796 aparelhos. Foi publicado no diário oficial uma licitação para manutenção de aparelhos".

 

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