Vendas de Natal devem injetar R$ 68,4 bilhões no varejo
Relatório prevê que 77% dos consumidores devem comprar presentes
Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, cerca de R$ 68,4 bilhões deverão ser injetados na economia com o movimento de compras de fim de ano, incremento que deve ser puxado pela volta das festas natalinas familiares e corporativas e diante do avanço da vacinação contra a Covid-19.
"Com o avanço da vacinação e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o País, a expectativa é que 77% dos consumidores presenteiem este ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia", diz o relatório da CNDL e da SPC Brasil.
Ainda segundo o estudo, é esperado que 123,7 milhões de pessoas devem ir às compras de presentes de Natal, o que leva à projeção da injeção dos R$ 68,4 bilhões na economia.
Entre aqueles que não pretendem presentear no Natal, a CNDL e a SPC Brasila aferiu que a principal justificativa, apontada por 26% dos entrevistados, é a falta de dinheiro. Outros 19% alegaram falta de costume de presentear no Natal e 16% alegam falta de emprego.
Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, essas projeções devem se confirmar mesmo em um cenário de dificuldade econômica.
"Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades com que os brasileiros ainda têm de lidar, como a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes, e há indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos", explicou Costa.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.