O Ministério do Trabalho e Previdência informou que até o momento, quase 500 mil trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial PIS/Pasep ano-base 2020 no valor de até um salário mínimo (R$ 1.212). Dos 478.724 trabalhadores, 125.624 não sacaram o PIS e 353.100 não sacaram o Pasep.

O valor do abono depende da quantidade de meses trabalhados com carteira assinada em 2020. O mínimo é de R$ 101 e o máximo, equivalente a 12 meses de trabalho, é de um salário mínimo.

Os trabalhadores com direito ao abono salarial começaram a receber o benefício em 8 de fevereiro de 2022, conforme calendário de pagamento. O prazo final para o saque é 29 de dezembro de 2022.

Quem ainda não sacou o dinheiro, pode verificar a situação no aplicativo "Carteira de Trabalho Digital (CTPS Digital)" e/ou plataforma serviços no Portal Gov.br.

De acordo com a pasta, para receber o abono salarial, o trabalhador deve estar cadastrado no programa PIS/Pasep ou no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) há pelo menos cinco anos; ter trabalhado para empregadores que contribuem para o Programa de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep); ter recebido até dois salários-mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado; ter exercido atividade remunerada durante pelo menos 30 dias consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração; ter os dados corretamente informados pelo empregador (Pessoa Jurídica/Governo) na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) ou no eSocial do ano-base considerado para apuração.

Não têm direito a receber o benefício o empregado doméstico; trabalhadores rurais empregados por pessoa física; trabalhadores urbanos empregados por pessoa física; e trabalhadores empregados por pessoa física, equiparada a jurídica.

O PIS, pago pela Caixa Econômica Federal, teve um total de 21.634.690 abonos emitidos e foram efetivamente pagos 21.509.066 benefícios. Já o Pasep, pago pelo Banco do Brasil, teve 2.703.929 abonos emitidos e 2.350.829 pagos.