Realismo e biossegurança são debatidos em workshop de tatuagem

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Realismo e biossegurança são debatidos em workshop de tatuagem

O profissional deve estar atento às medidas

Crédito: Divulgação
Biossegurança e realismo foram os temas centrais do II Workshop Prático e Teórico, realizado neste domingo (20), em Feira de Santana, com presença de tatuadores – iniciantes e experientes - de várias cidades da região.

No processo da tatuagem, o profissional deve estar atento às medidas que reduzem os riscos para a saúde dele e do cliente. Daí, o conhecimento e a prática de elementos preventivos são indispensáveis.

A tatuagem tem um quê de poesia. E são nos traços, formas, cores e retoques onde os versos se apresentam de forma vibrante. Lidos por iniciados ou não. O evento foi realizado na Tabacaria Duende Verde,

Jones Piercer, especializado em piercing, com mais de cinco mil aplicações, "explicou como o profissional deve proceder para que problemas sejam evitados durante ou depois da tatuagem.

Ele indicou o que usar para evitar infecções, cremes específicos, material de qualidade e observar a evolução da cicatrização, que demora entre 30 e 40 dias.

Tatuador há oito anos, Vago Tatoo, que falou sobre realismo na tatuagem – inclusive fez uma demonstração prática, apresentou novas técnicas para que a reprodução na pele seja a esperada pelo cliente.

"Quando mais fiel, melhor", afirmou. Para ele, as novas técnicas, aliados a novos produtos, chegam a resultados que valorizam o profissional e deixa todos contentes, "E da responsabilidade para o artista".

Drica, 28 anos, trocou a administração de empresas pela tatuagem – aliás, migrar de outras profissões não é novidade nesta área, e diz não ter se arrependido. "Troquei a monotonia pela tatuagem". Para ela, participar do workshop é investir na profissão.

Há seis meses Camila de Queiroz, que mora em Barrocas, trocou a faculdade de gastronomia pela universidade aberta da tatuagem. "Não estava bem e me redescobri como tatuadora. E aqui estou à procura de novos conhecimentos".

Aliar dom, método e técnica os bons resultados aparecem. Cristiano Rodrigues, disse que há quase dois anos sequer sabia desenhar. Estudou muito e virou tatuador e mergulhou nos fundamentos da arte. A engenharia elétrica perdeu mais um profissional 

 

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