Rachel Reis anuncia álbum de estreia com single 'Lovezinho'
Faixa apresenta primeiro disco da cantora, 'Meu esquema'
"Lovezinho" traz um pop tropical com a cara da Bahia. Beat e instrumentos percussivos e uma letra com jeitão de sucesso. "Essa música foi mais uma forma que eu encontrei de falar sobre paixão de uma forma leve e desprendida, colocando a mulher numa narrativa diferente da convencional. A música fala de uma mulher apaixonada, que vive o sentimento intensamente, mas é perfeitamente capaz de ir embora quando quiser", explica Rachel Reis.
O disco completo vai se chamar "Meu esquema" e chega em setembro recheado de uma mistura autêntica do pop, MPB, afrobeat, ijexá, arrocha. "Vai ter tudo o que me conectou à música da minha infância até aqui", adianta a cantora. Além de Barro e Guilherme Assis, os músicos Cuper e Zamba colaboram na produção de outras duas faixas.
"Meu esquema" é um trabalho para consolidar de vez a carreira da artista que já mostrou para que veio e tem em "Lovezinho", um cartão de visitas potente. Não à toa, Rachel já é presença nos principais festivais do país e seu novo projeto está chegando para comprovar que o balanço bom da baiana veio pra ficar.
Com direção de arte impecável, assinada por Debora Pascotto e Milena Seta, o videoclipe traz uma mulher misteriosa e encantadora. Um encontro, uma dança, uma relação que se constrói unicamente pela movimentação dos corpos. Corpo, livre expressão e livre interpretação compõem o trabalho e dialogam com a sonoridade e a potência da música da Rachel.
"Parece um assunto cansado, mas muito infelizmente a falta de liberdade de expressão, sexual e emocional da mulher permeiam tudo. Vivemos o país da selvageria e quem é algemada de imediato é uma mulher com os seios de fora em uma praia. Vivemos um discurso de livre arbítrio, mas mulheres sofrem pressões emocionais muito cruéis a qualquer escolha que rompa expectativas de uma sociedade ultrapassada. É esperado que a mulher queira viver para coisas além dela e um verdadeira independência feminina ainda é um movimento de resistência", contextualiza a diretora Lu Villaça.
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