Exposição fotográfica "Movimentos" é realizada em Feira de Santana até 30 de novembro
Imagens ampliadas e impressas em tecidos, e não em papel, como ocorre habitualmente, é a forma de apresentação dos trabalhos
Feira de Santana Notícias 24h - Até o dia 30 de novembro, os fotógrafos e os aficionados da arte fotográfica de Feira de Santana e região poderão apreciar no Museu Regional de Arte de Feira de Santana (MRA), no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), a mostra "Movimentos", realizada pelo Salvador Foto Clube (SFC), alusiva aos 20 anos de fundação da entidade na capital baiana, o que ocorreu em agosto de 2004. Antes de vir para Feira de Santana, a mostra foi exibida, durante o mês de setembro no Teatro Gregório de Matos, em Salvador.
Trata-se de uma mostra considerada de excelente qualidade, reunindo 37 trabalhos de integrantes do SFC, apresentados de forma interessante, garante o professor e renomado fotógrafo feirense José Ângelo Pinto, que recomenda ao público não perdê-la. "Há tempo suficiente. A exposição está programada para ir até 30 do próximo mês, ou seja, novembro", alertou.
Imagens ampliadas e impressas em tecidos, e não em papel, como ocorre habitualmente, é a forma de apresentação dos trabalhos, o que já se constitui em uma novidade, contudo, sem interferir na qualidade artística das obras. Há trabalhos em preto e branco e também coloridos, mas todos refletindo os cenários captados, apurada técnica e capacidade autoral de transmitir mensagens sem codificações que dificultem a sua compreensão pelo público, mesmo aquele sem maior vivência com a arte fotográfica.
Trata-se de uma mostra considerada de excelente qualidade, reunindo 37 trabalhos de integrantes do SFC, apresentados de forma interessante, garante o professor e renomado fotógrafo feirense José Ângelo Pinto, que recomenda ao público não perdê-la. "Há tempo suficiente. A exposição está programada para ir até 30 do próximo mês, ou seja, novembro", alertou.
Imagens ampliadas e impressas em tecidos, e não em papel, como ocorre habitualmente, é a forma de apresentação dos trabalhos, o que já se constitui em uma novidade, contudo, sem interferir na qualidade artística das obras. Há trabalhos em preto e branco e também coloridos, mas todos refletindo os cenários captados, apurada técnica e capacidade autoral de transmitir mensagens sem codificações que dificultem a sua compreensão pelo público, mesmo aquele sem maior vivência com a arte fotográfica.
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Dentre outros trabalhos, são citadas como destaques as obras fotográficas de Vicente Reis, Allan Silva, Antônio Studart, Ana Kruschewsky e Ulla Von Czékus. A diretora do Salvador Foto Clube, Marta Suzi, ressalta que a entidade, que surgiu com 12 integrantes, hoje soma 60 membros, o que denota o nível de crescimento e de interesse pela atividade. Com "Movimentos", a exposição pretende a entidade "constituir possibilidades de valorização da fotografia com outras linguagens da arte, dando vez a questões contemporâneas".
O fotoclubismo não é um movimento recente, tendo surgido com maior ênfase no início do século XX no Velho Continente, com presença mais significativa na Inglaterra e na França, possibilitando uma visão mais avançada sobre a atividade do fotógrafo e procurando dar à fotografia uma percepção de arte, já que ela cumpria o papel documental sem se ater ao grau de sensibilidade que viria a conquistar.
O Photo Club do Rio de Janeiro e o Photo Club Brasileiro foram os precursores no Brasil, no início do século XX. A Associação dos Fotógrafos Amadores da Bahia, surgida em 1957, foi a primeira entidade do gênero no estado. Mas a Cidade Princesa, que sempre registrou uma forte presença de fotógrafos, não ficou muito atrás e, em agosto de 1959, instalou o Clube dos Fotógrafos de Feira de Santana, idealizado pelo fotógrafo amador, desportista e comerciante Gerson Bullos, motivando muitos jovens que aderiram à atividade.
Já na década de 1970, época de intensa movimentação devido aos jornais locais, sucursais de jornais da capital e eventos sociais, foi fundado o Sindicato dos Fotógrafos Profissionais de Feira de Santana (SFPFS) pelo profissional mineiro Antônio Ferreira Magalhães, falecido em 2022.
Dentre outros trabalhos, são citadas como destaques as obras fotográficas de Vicente Reis, Allan Silva, Antônio Studart, Ana Kruschewsky e Ulla Von Czékus. A diretora do Salvador Foto Clube, Marta Suzi, ressalta que a entidade, que surgiu com 12 integrantes, hoje soma 60 membros, o que denota o nível de crescimento e de interesse pela atividade. Com "Movimentos", a exposição pretende a entidade "constituir possibilidades de valorização da fotografia com outras linguagens da arte, dando vez a questões contemporâneas".
O fotoclubismo não é um movimento recente, tendo surgido com maior ênfase no início do século XX no Velho Continente, com presença mais significativa na Inglaterra e na França, possibilitando uma visão mais avançada sobre a atividade do fotógrafo e procurando dar à fotografia uma percepção de arte, já que ela cumpria o papel documental sem se ater ao grau de sensibilidade que viria a conquistar.
O Photo Club do Rio de Janeiro e o Photo Club Brasileiro foram os precursores no Brasil, no início do século XX. A Associação dos Fotógrafos Amadores da Bahia, surgida em 1957, foi a primeira entidade do gênero no estado. Mas a Cidade Princesa, que sempre registrou uma forte presença de fotógrafos, não ficou muito atrás e, em agosto de 1959, instalou o Clube dos Fotógrafos de Feira de Santana, idealizado pelo fotógrafo amador, desportista e comerciante Gerson Bullos, motivando muitos jovens que aderiram à atividade.
Já na década de 1970, época de intensa movimentação devido aos jornais locais, sucursais de jornais da capital e eventos sociais, foi fundado o Sindicato dos Fotógrafos Profissionais de Feira de Santana (SFPFS) pelo profissional mineiro Antônio Ferreira Magalhães, falecido em 2022.
O SFPFS congregou e valorizou a categoria mediante a realização de cursos, concursos e eventos diversos, gerando também a renovação e o surgimento de muitos diletantes e profissionais, alguns deles em atividade até os dias atuais. Mais recentemente, a cidade contou com um clube de fotografia já extinto, lembra José Ângelo Pinto, um dos fundadores da agremiação.
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