Cine-Theatro Cachoeirano recebe o espetáculo infantojuvenil INFINITO dia 06 de novembro
INFINITO é uma coreografia que se inspira nos folguedos da cultura popular.
O regressar, tempo para renascer. Rito de passagem de tempo espiralar. Falar de morte no mundo ocidental ainda é doloroso, principalmente, se for para as infâncias. A morte é tabu, é assunto muitas vezes silenciado. É, neste provocar cíclico da vida, que o coreógrafo Márcio Fidélis e o diretor de teatro Guilherme Hunder criaram o espetáculo cênico musical "INFINITO", que fará apresentação única e gratuita no dia 06 de novembro, às 15h, no Cine-Theatro Cachoeirano, em Cachoeira.
A montagem, que é uma produção da Márcio Fidélis Cia de Dança, tem a assistência coreográfica do bailarino Kenuu Alves, que também está em cena, ao lado de Alisson Farias, Filipe Maroto, Gabriela Pequeno, Jennie Costa, Kenuu Alves, Raijane Gama. A coreografia é conduzida pela narrativa do personagem Tayó, um menino muito ligado à avó, que transcende e a morte de quem tanto o acarinhou o entristece, a perda daquela que era colo e acolhida.
A montagem, que é uma produção da Márcio Fidélis Cia de Dança, tem a assistência coreográfica do bailarino Kenuu Alves, que também está em cena, ao lado de Alisson Farias, Filipe Maroto, Gabriela Pequeno, Jennie Costa, Kenuu Alves, Raijane Gama. A coreografia é conduzida pela narrativa do personagem Tayó, um menino muito ligado à avó, que transcende e a morte de quem tanto o acarinhou o entristece, a perda daquela que era colo e acolhida.
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INFINITO é uma coreografia que se inspira nos folguedos da cultura popular para abordar o tema da morte de forma sensível, poética e com referências às manifestações da cultura popular e afrodiaspóricas. Algumas destas, levam às ruas diferentes formas e narrativas de lidar com a morte, como por exemplo, os Mandus, Os Zambiapungas e as Careta do Mingal, com referências ainda ao Nego Fugido do Acupe.
Estas manifestações, que possuem direcionamentos coreográficos e grande irreverência visual, ditaram o processo criativo de coreografias, da musicalidade, bem como a visualidade do espetáculo (cenário e figurino), que funde dança contemporânea e danças tradicionais da Bahia. INFINITO tem uma trilha sonora inédita criada por Filipe Pires e música original assinada por Ray Gouveia.
Embora INFINITO tenha a dança como eixo central, é, na verdade, uma performance transversal que integra teatro, artes visuais, música e uma rica presença da cultura popular. A dramaturgia criada pela multiartista Mônica Santana se inspira ainda em alguns contos yorubás. Uma delas é a dança da travessia, conectando-se às lendas da yabá Iansã, da mitologia yorubá-nagô.
A Narrativa
Dramaturgicamente, o espetáculo conta a história de Tayó, um menino muito ligado à avó. Adiante, a avó do menino conclui sua passagem neste território e isso faz com que o garoto percorra uma travessia de memórias e o conecta com o plano ancestral. Neste momento, chega até ele um quarteto de figuras mágicas (inspiradas nas manifestações populares) que lhe levarão para conhecer o infinito e lhe fazer entender os mistérios por trás da travessia (morte) de sua avó, lhe revelando que nós somos infinitos, sob a referência da cosmogonia yorubá-nagô.
"O espetáculo toma como norte a palavra infinito, considerando que a vida é uma passagem e a morte não é um fim. Esta é uma perspectiva da cosmogonia africana basilar para construção do espetáculo", declara Guilherme Hunder, que também assina o figurino da obra. Vale pontuar que, INFINITO ainda irá circular pela cidades de Euclides da Cunha, Santo Antônio de Jesus e Irecê.
Em cada uma dessas cidades, o projeto irá realizar na manhã que antecede as apresentações a "Oficina de Danças Populares Afrodiásporicas da Bahia para Crianças", para um público entre 07 e 12 anos, com condução do coreógrafo Márcio Fidelis, que fará uma introdução lúdica às danças tradicionais brasileiras, mais especificamente que possuem trajetória na Bahia, como Zambiapunga, Mandos, Caretas do Mingau, Capa Bode, Nego Fugido, Congadas e Reisados.
Ao longo de 02h de encontro, as crianças aprenderão sobre a história e os movimentos básicos de cada estilo de dança, utilizando jogos e brincadeiras para estimular o aprendizado em grupo e o respeito às tradições culturais do Brasil. O encontro inclui aquecimento corporal, exploração de ritmos, aprendizado de coreografias simples e brincadeiras.
A Cia
Fundada em 2021, Márcio Fidélis Cia de Dança foi idealizada com o propósito de fomentar o desenvolvimento e a sustentabilidade artística cultural na dança. A estreia da companhia foi na sala principal do Teatro Castro Alves, em novembro de 2021, com o espetáculo PADÊ, que também é uma parceria entre Fidélis e Hunder.
INFINITO é uma coreografia que se inspira nos folguedos da cultura popular para abordar o tema da morte de forma sensível, poética e com referências às manifestações da cultura popular e afrodiaspóricas. Algumas destas, levam às ruas diferentes formas e narrativas de lidar com a morte, como por exemplo, os Mandus, Os Zambiapungas e as Careta do Mingal, com referências ainda ao Nego Fugido do Acupe.
Estas manifestações, que possuem direcionamentos coreográficos e grande irreverência visual, ditaram o processo criativo de coreografias, da musicalidade, bem como a visualidade do espetáculo (cenário e figurino), que funde dança contemporânea e danças tradicionais da Bahia. INFINITO tem uma trilha sonora inédita criada por Filipe Pires e música original assinada por Ray Gouveia.
Embora INFINITO tenha a dança como eixo central, é, na verdade, uma performance transversal que integra teatro, artes visuais, música e uma rica presença da cultura popular. A dramaturgia criada pela multiartista Mônica Santana se inspira ainda em alguns contos yorubás. Uma delas é a dança da travessia, conectando-se às lendas da yabá Iansã, da mitologia yorubá-nagô.
A Narrativa
Dramaturgicamente, o espetáculo conta a história de Tayó, um menino muito ligado à avó. Adiante, a avó do menino conclui sua passagem neste território e isso faz com que o garoto percorra uma travessia de memórias e o conecta com o plano ancestral. Neste momento, chega até ele um quarteto de figuras mágicas (inspiradas nas manifestações populares) que lhe levarão para conhecer o infinito e lhe fazer entender os mistérios por trás da travessia (morte) de sua avó, lhe revelando que nós somos infinitos, sob a referência da cosmogonia yorubá-nagô.
"O espetáculo toma como norte a palavra infinito, considerando que a vida é uma passagem e a morte não é um fim. Esta é uma perspectiva da cosmogonia africana basilar para construção do espetáculo", declara Guilherme Hunder, que também assina o figurino da obra. Vale pontuar que, INFINITO ainda irá circular pela cidades de Euclides da Cunha, Santo Antônio de Jesus e Irecê.
Em cada uma dessas cidades, o projeto irá realizar na manhã que antecede as apresentações a "Oficina de Danças Populares Afrodiásporicas da Bahia para Crianças", para um público entre 07 e 12 anos, com condução do coreógrafo Márcio Fidelis, que fará uma introdução lúdica às danças tradicionais brasileiras, mais especificamente que possuem trajetória na Bahia, como Zambiapunga, Mandos, Caretas do Mingau, Capa Bode, Nego Fugido, Congadas e Reisados.
Ao longo de 02h de encontro, as crianças aprenderão sobre a história e os movimentos básicos de cada estilo de dança, utilizando jogos e brincadeiras para estimular o aprendizado em grupo e o respeito às tradições culturais do Brasil. O encontro inclui aquecimento corporal, exploração de ritmos, aprendizado de coreografias simples e brincadeiras.
A Cia
Fundada em 2021, Márcio Fidélis Cia de Dança foi idealizada com o propósito de fomentar o desenvolvimento e a sustentabilidade artística cultural na dança. A estreia da companhia foi na sala principal do Teatro Castro Alves, em novembro de 2021, com o espetáculo PADÊ, que também é uma parceria entre Fidélis e Hunder.
"INFINITO" foi contemplado nos Editais da Paulo Gustavo Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura via Lei Paulo Gustavo, direcionada pelo Ministério da Cultura, Governo Federal. Paulo Gustavo Bahia (PGBA) foi criada para a efetivação das ações emergenciais de apoio ao setor cultural, visando cumprir a Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022.
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