Caixa Cultural Salvador apresenta exposição 'Mamáfrica-Ancestralidades Africanas'
Nesta terça, 19, às 19h, acontece a abertura da exposição que reúne 68 artistas em 80 trabalhos
A CAIXA Cultural Salvador apresenta, a partir de terça-feira (19), a exposição Mamáfrica – Ancestralidades Africanas no Brasil e em Cuba, a mostra reúne 80 obras que exploram diversas técnicas de pintura, objetos e instalação e foram produzidas por 68 artistas, sendo 23 cubanos e 45 brasileiros de 10 estados, incluindo Salvador, a cidade mais negra fora da África. A abertura acontece às 19h e a entrada é gratuita.
Realizada pelo Instituto Alvorada Brasil, Barthô Naïf e Casa Hum, com patrocínio CAIXA e Governo Federal, a exposição permanece em cartaz até 26 de novembro e promete um mergulho na riqueza da expressão artística de Cuba e Brasil, países que conviveram com a escravidão e sentem o reflexo desse período até os dias atuais. A ação busca ampliar a compreensão da diversidade cultural presente em ambas as nações, utilizando a arte naif como ponto de partida.
Uma experiência artística única
As obras da mostra oferecem um olhar amplo e diversificado sobre a rica cultura popular brasileira e suas influências das matrizes africanas. Através da arte Naif, somos convidados a explorar a narrativa ancestral que continua a moldar a identidade dessas nações e a se manifestar de maneira única nas mãos desses artistas. 'Mamáfrica' é mais do que uma exposição de arte; é uma homenagem às raízes compartilhadas, às histórias entrelaçadas e à celebração da diversidade cultural. É uma celebração da riqueza da ancestralidade africana no coração desses dois países.
A arte Naif serve como uma ponte entre o passado e o presente, conectandonos com tradições ancestrais de uma forma acessível e cativante. Ela nos convida a explorar o mundo através dos olhos sensíveis e sinceros desses artistas, nos lembrando que a verdadeira arte vai além da técnica e reside na capacidade de tocar nossos corações e almas.
Os curadores responsáveis pela mostra são Oscar D'Ambrósio, Odécio Visintin Rossafa Garcia, Humberto Macêdo e Shirlene Pérola Negra. O quarteto garantiu a inclusão de artistas com representatividade de diversidade de gênero, sexualidade, LGBTQIA+ e religiosa, incluindo matrizes africanas, além de ampla participação de mulheres.
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