Asteróide com capacidade maior que bomba de hiroshima pode colidir com a Terra em 2032

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Asteróide com capacidade maior que bomba de hiroshima pode colidir com a Terra em 2032

Trajetória passa por regiões populosas da Ásia, África e América do Sul

Foto: Freepik
Cientistas do Catalina Sky Survey Project, projeto financiado pela NASA, identificaram o possível "corredor de risco" do asteroide 2024 YR4, que pode atingir a Terra em 22 de dezembro de 2032. A trajetória abrange uma faixa estreita do norte da América do Sul até a Ásia, incluindo regiões densamente povoadas como Chennai, na Índia, e a Ilha de Hainan, na China. A chance de impacto é estimada em 2,1%. As informações são do Daily Mail.

Com cerca de 90 m de diâmetro, o asteroide tem a mesma altura da Estátua da Liberdade. Se colidir com o planeta, pode causar uma explosão de até oito megatons de TNT, mais de 500 vezes a energia liberada pela bomba atômica de Hiroshima, impacto capaz de destruir uma grande cidade.

O 2024 YR4 foi detectado em dezembro de 2023 e rapidamente ganhou destaque nas tabelas de risco de impacto da NASA e da Agência Espacial Europeia (ESA). Ele é o único asteroide conhecido atualmente com probabilidade de impacto com a Terra superior a 1% e recebeu a rara classificação de três na Escala de Torino, que mede o perigo de colisões espaciais.

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Caso o impacto ocorra, os países sob risco incluem Índia, Paquistão, Bangladesh, Etipóia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador. O local exato da colisão influenciará na magnitude do impacto, sendo que regiões no final do corredor de risco podem receber um choque menos intenso.

A explosão poderia ser comparável à ocorrida em Tunguska, na Sibéria, em 1908, quando um asteroide destruiu 80 milhões de árvores em uma área de 2.150 km². No pior cenário, os danos atingiriam até 18,9 km em qualquer direção do ponto de impacto, comprometendo infraestruturas e podendo resultar em vítimas fatais.

Nos próximos meses, a NASA e a ESA vão intensificar o monitoramento do 2024 YR4, incluindo observações com o Telescópio Espacial James Webb. Cientistas utilizarão sensores infravermelhos para refinar os cálculos sobre o tamanho e a órbita do asteroide, determinando com precisão ainda maior os riscos para a Terra. 


Fonte: Revista Época

 

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