Sindipetro tenta barrar paralisação dos campos terrestres na Bahia
Líderes sindicais se encontraram com representantes da ANP e da Petrobras
O coordenador-geral do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA), Jairo Batista e o diretor de comunicação, Radiovaldo Costa, foram ao Rio de Janeiro, para tentar barrar a decisão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de paralisar todas as atividades dos campos de petróleo e gás da Petrobrás na Bahia. A reunião aconteceu na terça-feira (13).
Os sindicalistas e um grupo de prefeitos da região conseguiram, através de articulação feita pelo senador Angelo Coronel, se reunir, via zoom, com o diretor geral da ANP, Rodolfo Henrique de Saboia e a diretora, Symone Araújo, entre outros.
A entidade sindical pediu o adiamento da paralisação e um prazo adicional para que os problemas e irregularidades encontrados pudessem ser resolvidos.
De acordo com a categoria, a diretoria da ANP responsabilizou a Petrobrás pelo que está ocorrendo e se comprometeu a avaliar as reivindicações do Sindipetro, mas não deu garantia de extensão do prazo ou que a paralisação não ocorreria.
Caso não tenham a demanda atingida, o fechamento das atividades dos campos de petróleo e gás da Petrobrás na Bahia, os prefeitos e parlamentares baianos temem o impacto causado por essa decisão da ANP. Os municípios vão deixar de receber o pagamento de royalties e ISS, além de arcar com os prejuízos na cadeia de produção, serviços e comércios dessas cidades. Outra preocupação é que a paralisação das atividades, que pode durar cerca de seis meses, vai gerar a demissão de cerca de 4.500 trabalhadores.
Serão afetados os municípios de Esplanada, Cardeal da Silva, Entre Rios, Alagoinhas, Catu, São Sebastião do Passé e Araças.
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