O presidente de uma ONG de promoção de direitos humanos e proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade no Distrito Federal, é acusado de estuprar uma funcionária durante evento, em Fortaleza, no Ceará. De acordo com relatos da vítima, outro pessoa da organização também participou do crime, ocorrido em novembro do ano passado.

A abusada, ela e outros colegas ficaram hospedados no mesmo apartamento durante o encontro de proteção aos defensores de direitos humanos. No primeiro dia, com a agenda livre, a jovem saiu para almoçar e se encontrou com parte da equipe da ONG, que consumia bebidas alcoólicas.

Um dos colegas de trabalho comprou cervejas e ofereceu para o grupo. A vítima aceitou a bebida e, depois de alguns momentos, beijou o homem. A vítima disse que ficou sonolenta, o que gerou causou estranheza, já que, de acordo com ela, não tem o costume de ficar alterada ao usar a bebida.

A jovem subiu, junto ao colega, para o local onde ele estava hospedado. Foi aí que, de acordo com o relato da vítima, percebeu a presença do presidente da associação, que forçou um beijo. Em seguida, ele deitou na cama e tirou a roupa da vítima. O outro membro da organização se aproximou e, ao lado do líder da ONG, estupraram a mulher, que ficou desacordada.

A mulher só entendeu o estupro, quando acordou no apartamento e percebeu indícios do crime, como o fato da própria calcinha estar ao contrário. Meses depois, com os suspeitos vivendo normalmente no DF, a jovem decidiu registrar um boletim de ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

No entanto, como o caso aconteceu em Fortaleza, a ocorrência vai ser investigada pela Polícia Civil do Ceará.