A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quarta-feira (11) três novos investigados no inquérito sobre um plano de golpe de Estado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Entre eles estão Aparecido Andrade Portela, militar da reserva e suplente da senadora Tereza Cristina (PL-MS); Reginaldo Vieira de Abreu, ex-chefe de gabinete na Secretaria-Geral da Presidência; e Rodrigo Bezerra de Azevedo, militar acusado de monitorar ilegalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O inquérito soma agora 40 indiciados, incluindo o ex-presidente Bolsonaro e ex-ministros como Braga Netto e Augusto Heleno. Segundo a PF, Portela intermediou contatos entre o governo Bolsonaro e financiadores de atos antidemocráticos, referindo-se ao golpe como "churrasco" em mensagens trocadas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

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Reginaldo Vieira foi apontado como colaborador na disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral e na manipulação de um relatório das Forças Armadas para validar acusações infundadas de fraude nas eleições de 2022.

Já Rodrigo Bezerra é acusado de integrar uma operação clandestina em 15 de dezembro de 2022, que incluía planos de assassinar Alexandre de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice Geraldo Alckmin.

A PF concluiu que os atos eram parte de um esquema coordenado para impedir a posse do governo eleito.

Fonte: Agência Brasil