Ibovespa fecha com ganhos, após desistência de Biden e relatório fiscal no Brasil
Bolsas dos EUA sobem após Biden desistir de reeleição em meio balanços
O Ibovespa (IBOV) encerrou com alta de 0,19%, aos 127.859,63 pontos, um ganho de 243,17 pontos. O dólar comercial terminou o primeiro dia da semana com baixa de 0,61%, a R$ 5,57. E os juros futuros ficaram com quedas consistentes por toda a curva, de acordo com informações do portal InfoMoney.
O primeiro pregão nos Estados Unidos (EUA) após a desistência oficial de Joe Biden na corrida presidencial, com o mundo agora de olho na vice Kamala Harris, como possível escolha para se opor ao até aqui favorito Donald Trump. As peças políticas se moveram e as ações foram junto.
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"A desistência de Biden é uma ótima notícia para os mercados, já que a volta dos doadores do Partido Democrata faz com que a vitória de Trump seja mais incerta. Com o 'Trump trade' sendo desfeito hoje, o dólar e os Treasuries cedem", disse Eduardo Moutinho, analista de mercados do Ebury Bank. As ações em Nova York subiram com a troca Biden por Kamala, mas também de olho nos resultados do 2T24.
O presidente Lula voltou a dar entrevista e novamente criticou o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto: "como pode um presidente do BC, que se diz autônomo, estar incomodado com o povo mais humilde ganhar aumento de salário?". Mas contrabalanceou dizendo que fará bloqueio orçamentário "sempre que precisar".
O mercado brasileiro estava mesmo de olho é no Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, onde o governo detalha os motivos para o contingenciamento de R$ 15 bilhões no Orçamento anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na semana passada. O governo prevê um resultado primário com déficit de R$ 32,6 bilhões em 2024, ou 0,3% do PIB, um rombo maior do que o previsto em maio, de R$ 14,5 bilhões, ou 0,1% do PIB.
As receitas líquidas devem ficar em R$ 2,168 trilhões, abaixo dos R$ 2,182 trilhões previstos em maio; e as despesas primárias, em R$ 2,230 trilhões, acima dos R$ 2,209 trilhões previstos em maio.
Fonte: Agência Brasil
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