O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta terça-feira, 6, mais um adiamento do prazo para o fim da coleta do Censo 2022, desta vez para janeiro de 2023.

Em entrevista coletiva, o diretor de Pesquisas afirmou que o adiamento é motivado pela falta de recenseadores, especialmente no Sul, Sudeste e Centro-Oeste, onde há dificuldade maior para encontrar profissionais.

"A gente vai ter parte do Censo em alguns estados e municípios sendo levada para o ano que vem", disse Cimar Azeredo. "A ideia é que a gente termine isso no final de janeiro".

Segundo o Instituto, até o dia 5 de dezembro já foram recenseadas 168.018.345 pessoas em 59.192.875 domicílios. Destas, 29,43% estavam na região Nordeste, 39,54% no Sudeste, 14,76% no Sul, 8,79% no Norte e 7,44%no Centro-Oeste. Até o momento, 48,4% da população recenseada eram homens e 51,6% eram mulheres.

O total corresponde a 78,73% da população estimada do país. O estado com maior proporção de pessoas recenseadas em relação à população estimada é o Piauí (96,2%). Já Mato Grosso, com 65,9% de lares recenseados, é o mais atrasado.

"Já finalizamos a primeira etapa da coleta no Sergipe e no Piauí, que é quando se percorre o território do estado, visitando os endereços. Vamos agora iniciar o processo de recuperação das unidades domiciliares que foram registradas com moradores ausentes e aquelas que se recusaram a responder ao Censo", afirmou o gerente técnico do Censo, Luciano Duarte.