Dois em cada três processos por assédio sexual na área federal terminam sem pena
Desde 2008, foram instaurados 905 processos para apurar casos de assédio sexual
Dois terços dos processos de investigação por assédio sexual no âmbito da administração pública federal terminaram sem penalidades. O dado foi revelado por um levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) para a Folha de S. Paulo, após a repercussão das acusações de assédio sexual feitas por funcionárias contra o então ex-presidente da instituição Pedro Guimarães.
Entre as investigações que acarretaram em alguma penalidade, 41 resultaram em advertência, 90 em suspensão e 95 em demissão do agressor. Em algumas apurações, houve o envolvimento de mais de um agente público, por isso, o número de penalidades é maior do que a quantidade de processos.
Os dados da CGU incluem processos no âmbito da administração direta, autarquias e fundações, como ministérios, agências reguladoras e universidades federais. Não estão, no entanto, relacionados a empresas públicas, como é o caso da Caixa Econômica Federal.
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