Ponto e Vírgula 30/12/2022

Ponto e Vírgula 30/12/2022

Sobe - Legado de Pelé, rei do futebol, por ter sido o único jogador a ganhar 3 copas na história do futebol, por ter revolucionado o esporte e encantado o mundo.

Desce - Empresas que exploram clandestinamente areal em distrito feirense.

A herança

O Governo Bolsonaro deixa dívida pública de mais de 5 trilhões de reais, a maior da história do Brasil, de acordo com dados do Tesouro Nacional. Um feito inédito, ressaltando ainda que Bolsonaro foi o 1º presidente que cumpriu integralmente o mandato a não deu um só real de reajuste aos servidores públicos. A "herança" deixada para o próximo governo exigirá de Lula e sua equipe muito empenho, agilidade e competência.

A ideia

Na manhã de ontem (29), o vereador Lulinha (UB), fez uma sugestão para o pleito de 2024 em Feira de Santana. "Em 2020, mais de 700 vereadores obtiveram votos, porque várias pessoas foram escolhidas como representantes de redutos eleitorais, apesar de estes locais já terem vereadores representantes, com maior expressividade. Fizeram isso comigo. Soube que procuraram saber onde eu tinha mais votos, e sugeriram que algumas pessoas se candidatassem para tirar meus eleitores e dissipar os votos", disse. A sugestão de Lulinha é que, havendo a criação de várias chapas, há possibilidade de um número maior de vereadores se elegerem no próximo pleito.

Apoio

O apoio político à atual gestão do município de Feira de Santana e ao prefeito Colbert Martins Filho (MDB) continuará firme em 2023. Essa afirmação foi feita em pronunciamento na Tribuna da Câmara, hoje (29), pelo vereador Correia Zezito (Patriotas), ao fazer breve avaliação do mandato. Mas ao citar o assunto da próxima "sucessão municipal", o parlamentar alertou que, apesar do apoio ao governo municipal e da fidelidade que tem ao grupo político, o seu apoio para o próximo candidato que disputará o cargo de prefeito dependerá de uma avaliação criteriosa.

Medidas excepcionais

A ALBA aprovou ontem (29), por acordo entre as bancadas, em sessão extraordinária convocada pelo presidente em exercício da Casa no início da semana, deputado Paulo Rangel (PT), a pedido do governador em exercício, Adolfo Menezes (PSD), o projeto de lei que autoriza o Governo do Estado a adotar as medidas excepcionais e emergenciais necessárias a mitigar os danos causados pelos temporais. O projeto foi enviado por Adolfo à frente do Executivo, em função da ida de Rui Costa para Brasília, depois que ele foi indicado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para comandar o ministério da Casa Civil. No entanto, com a volta de Rui ao governo, o próprio Adolfo comandou a sessão na ALBA.

Importância internacional

A posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, deverá contar com, no mínimo, 65 delegações estrangeiras. Estarão presentes chefes de governo, vice presidentes, chanceleres, enviados especiais e representantes de organismos internacionais. As informações são do portal Poder360. A posse será realizada em 1º de janeiro de 2023, em Brasília. O embaixador Fernando Igreja, responsável pelo cerimonial da posse, informou que este será o maior evento com autoridades internacionais de alto nível no Brasil desde os Jogos Olímpicos Rio 2016.

PSD

Em reunião com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Partido Social Democrático (PSD) foi convidado a integrar o Governo Federal com a composição de três Ministérios: Agricultura; Minas e Energia; e Pesca e Aquicultura. Os indicados pelo partido liderado por Gilberto Kassab foram: o senador Carlos Fávaro (PSD-MT), o senador Alexandre Silveira (PSD-MG) e o deputado federal André de Paula (PSD-PE).

Análise

Após decidir que não quer a prorrogação das medidas que isentam impostos sobre combustíveis, o presidente eleito Lula (PT) disse que não era preciso "mexer com o ICMS" para reduzir os preços. "Vocês estão lembrados que eu dizia que para reduzir preço da gasolina, do óleo diesel e do gás a gente não precisava mexer com o ICMS, poderia mexer por outra coisa. Bastava que a mesma mão que assinou o aumento, assinasse a diminuição do aumento, e isso vai acontecer a partir do momento que a gente montar a diretoria da Petrobras", afirmou Lula.

Polarização

Um terço dos brasileiros se diz petista, enquanto um quarto se define como bolsonarista. No meio do caminho, grupos semelhantes se veem próximos de um polo ou de outro, enquanto 20% dos eleitores se posicionam num centro equidistante deles. Este é o retrato da polarização que cindiu a sociedade brasileira desde o começo da campanha eleitoral deste ano, captado em uma nova pesquisa do Datafolha, realizada nos dias 19 e 20 deste mês. O pleito foi marcado pela inviabilidade de candidaturas afastadas das figuras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do atual, Jair Bolsonaro (PL), derrotado por 50,9% a 49,1% dos votos válidos no segundo turno de 30 de outubro. 

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