Sobe - O governador da Bahia e o prefeito de Feira de Santana por se unirem para ajudar os afetados pelas fortes chuvas

Desce - O TCE por autorizar compra de carros luxuosos com valor de quase R$ 2 milhões para Justiça do Rio Grande do Sul

Dois partidos

O ex-prefeito Zé Ronaldo de Carvalho, que deverá disputar a eleição a prefeito, este ano, em Feira de Santana, tinha, até o início da semana passada, o apoio de dois partidos. Um deles, era o próprio União Brasil, e o outro era o Democracia Cristã. Quando o DC se incorporou ao projeto de reeleição de Ronaldo, o presidente Clovis Pedreira avisou que a chapa para disputar a eleição proporcional, para vereadores, já estava completa e sinalizou que não receberia candidatos pré-existentes, uma vez que isso ensejaria quebra de acordo com os pré-candidatos existentes, evitando que candidatos fortes fossem inseridos ao partido.

Três partidos

O projeto de Ronaldo teve, no início da semana passada, a adesão de mais um partido, conhecido como o Partido da Mulher Brasileira, PMB, que já deu entrada para a mudança do nome da sigla. Segundo informações, tem como presidente municipal o pastor Raimundo, partido que conta com a colaboração de Pedro Paulo, Beca, Jildásio e Cafuringa. Segundo informações passadas a mim, pelo presidente estadual, Wanderley, a indicação é que , prioritariamente, esse partido deveria compor chapas de pré-candidatos a vereador com evangélicos. Uma situação que vai de encontro ao pregado pela legenda, uma vez que Pedro Paulo, Beca, Jildásio e Cafuringa não são evangélicos.

Vem mais

Se mantiver a vontade da liderança estadual, nenhum deles será candidato. Se abrirem a cancela, diversos candidatos que disputariam a eleição pelo União Brasil, serão escalados para compor o partido. Vale lembrar que o DC e o PMB não têm horário eleitoral de rádio nem de televisão. O líder, José Ronaldo, está em busca de mais algumas legendas, buscando esse suporte via Brasília, através de deputados federais do União Brasil e até do PP. É só aguardar.

Gratidão

O prefeito Colbert Martins Filho afirmou ter recebido uma ligação do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, no último sábado (27), quando o gestor estadual se colocou à disposição para auxliar o Município na assistência às pessoas afetadas pelas fortes chuvas que caíram na cidade na semana passada. O chefe do Executivo Municipal agradeceu ao governador pela disponibilidade. "Muito importante ter o apoio do Governo do Estado neste momento. Toda a prefeitura está mobilizada para prestar toda assistência a quem precisa do nosso acolhimento neste momento", declarou Colbert.

Boa sorte e despedida

Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça e considerado braço direito de Flávio Dino, anunciou na segunda-feira, dia 29, sua saída do cargo. A informação sobre sua não continuidade no ministério já havia sido divulgada na terça-feira anterior, dia 23, por Flávio Dino. Cappelli utilizou a plataforma Twitter/X para comunicar sua saída, que ocorrerá nesta semana. Na mesma publicação, ele aproveitou para desejar sucesso ao novo ministro, Ricardo Lewandowski.

Bem na fita

A avaliação da administração do prefeito de Salvador Bruno Reis em 72,8%, conforme divulgação de pesquisa do Instituto Paraná Pesquisa, dá tranquilidade para quem vai à reeleição em outubro próximo. A desaprovação é 22,4% e 4,7% não souberam opinar ou não quiseram. A sondagem feita entre os dias 18 e 23 de janeiro mostra que a avaliação positiva do governo cresceu. Em 2023, o índice era 68%. As informações são do site Bahia na Política.

Arma forjada

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) publicou um salmo nas redes sociais supostamente em defesa do enteado, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), alvo de uma operação da Polícia Federal, em meio às investigações sobre a existência de uma Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela. "Nenhuma arma forjada contra você prevalecerá, e você refutará toda língua que a acusar", escreveu Michelle.

Dificuldade

Líderes de partidos do centrão dizem que o presidente Lula (PT) e sua equipe de articulação política terão dificuldades em votações na Câmara dos Deputados em 2024 e podem ver assuntos de interesse do governo travados na retomada dos trabalhos do Congresso Nacional. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a insatisfação desse bloco -comandado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que dita o ritmo dos trabalhos no plenário- tem como foco principal o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).

Fatia menor

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski assumirá o Ministério da Justiça e da Segurança Pública com uma fatia maior do orçamento controlada por parlamentares. A soma de recursos indicados por deputados e senadores saltou de cerca de R$ 500 milhões no ano passado para R$ 1,5 bilhão no Orçamento de 2024. No total, o ministério contará com mais verbas para ações de segurança pública, que aumentaram de R$ 13,7 bilhões para R$ 15,4 bilhões. Estas ações abrangem desde o custeio e a folha de pagamento das polícias até investimentos em tecnologia e na aquisição de viaturas.

Ignorado

O nome do diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi ignorado na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que investigou os atos de 8 de janeiro de 2023. Em julho do ano passado, o deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA) escreveu um requerimento para que Moretti fosse convocado a depor na CPMI. No entanto, o pedido não foi pautado pelo presidente da Comissão, deputado oposicionista Arthur Maia (União-BA). Os requerimentos só eram colocados em pauta após acordo entre parlamentares de oposição e governo.