Ponto e Vírgula 22/02/2023
Sobe - A força da tradição do fechamento do comércio, na terça de Carnaval, subjugando à tentativa das entidades representativas do setor fazerem o comércio funcionar.
Desce - As entidades representativas dos comerciantes que, mesmo fazendo um grande esforço, não conseguiram abrir nem 3% das lojas, na terça-feira de Carnaval.Insuficiente
O orçamento da Prefeitura de Feira de Santana foi sancionado pelo prefeito Colbert Martins Filho, na última quarta-feira (15), com uma receita total estimada em R$ 1.963 bilhões. Contudo, para o secretário de Planejamento, Carlos Brito, esse valor é insuficiente.
Insuficiente I
"Apesar de ser uma cidade com mais de 652 mil habitantes, Feira tem um orçamento compatível para uma população de 300 mil. Então nosso orçamento é muito baixo para as demandas que o município recebe. Entre as maiores cidades do Brasil, entre populações acima de 500 mil habitantes, Feira é uma das que tem o orçamento mais baixo, o que é consequência da falta de atração de investimentos", afirma o secretário. Ele aponta que o município feirense sofre perseguições por falta de instalação de novas empresas, o que provoca uma baixa contribuição a nível de receita tributária. Ainda segundo Brito, a cidade não tem capacidade para realizar obras grandes de infraestrutura, que geralmente tem um valor alto agregado.
Prefeito
O deputado estadual Matheus de Geraldo Jr. (MDB) relatou que nas andanças de carnaval a população já chama o pai dele, o vice-governador Geraldo Jr. (MDB), de prefeito. "O burburinho está crescendo", resume. O próprio vice-governador já abordou a pretensão de disputar o Palácio Thomé de Souza durante a folia. "Ainda vou governar essa cidade", disse, durante a concentração para a saída do Olodum, no Pelourinho, na sexta-feira (17). Matheus Ferreira fez o coro as palavras do pai de que a candidatura só sairá em 2024 se tiver o apoio do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do grupo político que o petista lidera.
Acerto
Pretendente à disputa pela vaga aberta atualmente no Tribunal de Contas do Município, o ex-deputado federal Marcelo Nilo abriu mão de concorrer ao posto, em apoio ao ex-deputado estadual Tom Araújo. Entretanto, deve ser o nome da bancada de oposição na Assembleia Legislativa na próxima corrida para a corte de contas. O acerto entre os dois ex-parlamentares foi confirmado pelo prefeito Bruno Reis (UB), durante coletiva de avaliação do carnaval. "Dentro das conversas entre Tom e Marcelo, do entendimento que eles firmaram, ficou mais ou menos acordado isso, que um disputaria agora e o outro disputaria a vaga que viesse a surgir", disse Bruno.
Visita irregular
A Funai apontou irregularidades na visita do senador Chico Rodrigues (PSB-RR) à Terra Indígena Yanomami, realizada na última segunda (20). A fundação comunicou o Ministério dos Povos Indígenas sobre as circunstâncias da visita, realizada em desacordo com as regras vigentes na situação de emergência - declarada há um mês pelo governo Lula (PT) em razão da crise de saúde no território - e contra manifestações de organizações indígenas, segundo a Funai.
Fake news
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, prometeu enviar sugestões para aperfeiçoar o projeto de lei sobre as fake news, que tramita na Câmara dos Deputados. O tema foi discutido em reunião, na última quarta-feira (15), entre Moraes e o relator do projeto, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP). O ministro afirmou que fará suas contribuições com base na sua experiência de combate à desinformação durante o pleito do ano passado.
Cartão corporativo
Auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) vão avaliar os gastos que a Presidência da República realizou no cartão corporativo, de agosto a outubro de 2022. A abertura do processo de fiscalização foi aprovada e atende a um pedido do Congresso Nacional. O objetivo da solicitação apresentada pelo então deputado federal Elias Vaz (PSB-GO) é verificar a legalidade e a legitimidade das despesas sigilosas que membros diretos da equipe presidencial realizaram no período, usando o cartão corporativo.
Riscos e desastres
O orçamento federal previsto para este ano para gestão de riscos e desastres, como o que aconteceu neste final de semana, no litoral norte de São Paulo, é o menor em 14 anos, segundo levantamento feito pela Associação Contas Abertas, especialista em orçamentos públicos. A previsão é de R$ 1,17 bilhão para todo o ano em ações de prevenção e atendimento emergencial.
Comentários:
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.