Ponto e Vírgula 21/02/2023

Ponto e Vírgula 21/02/2023

Sobe - O Carnaval da Bahia pela quantidade e felicidade dos foliões.

Desce - Os poucos foliões que insistem em brincar como se estivessem no ring de box, causando transtornos para os demais e à Polícia.

Solidariedade

A União dos Municípios da Bahia (UPB), através da sua Diretoria Executiva, prestou solidariedade ao prefeito de Anguera, Mauro Viera, que sofreu graves ataques e acusações por parte da APLB Sindicato do município. Também prestou apoio e se solidarizou com os prefeitos de Várzea da Roça, Danillo Sales, e de Camacã, Paulo do Gás, que têm sido alvo de ofensas por defender os gestores baianos. A UPB também afirmou que "sem uma fonte de custeio da União não será possível honrar com as despesas do piso salarial de categorias, a exemplo de professores e enfermeiros".

Fugiu

O governador da Bahia Jerônimo Rodrigues (PT) destacou que o ex-presidente Jair Bolsonaro "fugiu o tempo inteiro" de respeitar a democracia. "Ele teria que ser obediente no rito constitucional e passar a faixa. Entregar a faixa ao presidente. Se ele fosse, a festa aconteceria, mas como ele não foi, a produção de Lula fez algo melhor. Uma negra, uma catadora, uma mulher, entregou a faixa em nome do povo brasileiro. Só ficamos tristes por não ter respeitado a constitucional democrática, mas a gente sabe que ele fugiu o tempo inteiro durante quatro anos. Típico dele e de quem o acompanha", disse.

Federação

Para o prefeito de Salvador Bruno Reis (UB), se depender da Bahia, a Federação entre o partido que faz parte, o PP e o Avante vira realidade. Como anfitrião, Reis recebeu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), no domingo (19), de Carnaval, no Circuito Osmar (Campo Grande). Caso a Federação entre União Brasil, PP e Avante se concretize, ela passa a ter o maior número de deputados da Câmara Federal, com 115 parlamentares.

Impeachment

Senadores protocolaram um pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo seria por ter amizade com o advogado Cristiano Zanin, que defende Lula em algumas ações. O pedido é assinado por um grupo que reúne os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Styvenson Valentim (Podemos-RN), Carlos Heinze (PP-RS), Plínio Valério (PSDB-AM) e Carlos Viana (Podemos-MG). O ex-senador Lasier Martins (Podemos-RS) também assina o documento.

Banco dos Brics

A viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China ganhou mais importância com a sua decisão de indicar a ex-presidente Dilma Rousseff para presidir o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), instituição financeira dos Brics. A sede do banco fica em Xangai, uma das principais metrópoles daquele país. Do lado brasileiro, há interesse em ampliar o atual patamar de US$ 70 bilhões de investimentos chineses em setores estratégicos, como energia e infraestrutura.

Genocídio

A crise humanitária enfrentada pelo povo Yanomami aumenta a chance de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ser investigado por genocídio no TPI (Tribunal Penal Internacional). Uma comunicação sobre crimes contra os povos indígenas está sob exame, mas pode ser arquivada se a Justiça brasileira julgar o caso. O ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, disse haver elementos de crime de genocídio contra os Yanomami e que falta apenas achar a autoria. Segundo Almeida, há fortes indícios de omissão de Bolsonaro e da ex-ministra Damares Alves, hoje senadora (Republicanos-DF).

Digitais

A Polícia Federal encontrou três digitais na minuta apreendida na casa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres. O documento, que ficou conhecido como "minuta do golpe", era um decreto que estabelecia a instauração do Estado de Defesa e a revisão do resultado da eleição presidencial em caso de derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os fragmentos de digitais localizados pela polícia são de três pessoas diferentes, conforme a CNN Brasil. O material ainda não foi identificado. A publicação informou que a perícia é um processo "difícil, demorado e meticuloso".

General Heleno

General Augusto Heleno foi um dos mentores intelectuais dos ataques terroristas do 8 de janeiro. Ele teria desmontado a estrutura de segurança que permitiria garantir a integridade da Presidência. Ele seria a grande referência militar para os grupos extremistas. A notícia foi divulgada pela revista IstoÉ. Se a conversa de punir os militares que se envolverem no 8 de Janeiro for de verdade, o primeiro a ser investigado deve ser o general Heleno.

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