Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que estão inconformados com a derrota nas urnas, após resultado que terminou com a vitória do presidente eleito Lula (PT), apelam por intervenção militar e uso equivocado do artigo 142 da Constituição Federal. "As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", diz o artigo.

Em outras palavras, o texto apenas estabelece o papel e a função das Forças Armadas, ou seja, seu comprometimento com a garantia da ordem constitucional. Por isso, a força militar não deve atuar como Poder Moderador, e sim, tem como dever defender a democracia e suas instituições democráticas. A intervenção militar para restauração da ordem não está autorizada pelo artigo mencionado pelos bolsonaristas, assim como a contestação do resultado das eleições deste ano.

A corrida pela União dos Municípios da Bahia (UPB) continua a todo o vapor. A articulação política do Governo do Estado está em campo para eleger Quinho (PSD), prefeito de Belo Campo. Ele já conta com o apoio de Rui Costa (PT) e do governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo levantamento, Quinho já bateu 209 votos - um pouco mais da metade do quórum. Logo em seguida, vem Júlio Pinheiro (PT), prefeito de Amargosa, com 63 apoios.

De acordo com o Blog do Noblat, do site Metrópoles, o PSD estaria mirando ter o comando do Ministério da Saúde para oferecer ao senador Otto Alencar. Reeleito neste ano, Otto também é médico e seria o nome favorito do presidente do seu partido, Gilberto Kassab, para o setor. A publicação ainda traz que os nomes do também senador Jaques Wagner (PT) e do governador Rui Costa (PT) também estão cotados para assumir pastas no governo Lula.

Um dos principais nomes da bancada evangélica na Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Samuel Júnior (Republicanos) tem se movimentado para assumir a liderança da oposição na Casa. O parlamentar é apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) no estado e trabalhou pela candidatura de ACM Neto (União Brasil) ao governo do Estado contra Jerônimo Rodrigues (PT) nas eleições deste ano.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) saiu escondido do gabinete do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ao perceber que, próximo do local, alguns bolsonaristas protestavam contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Pacheco é alvo de críticas de bolsonaristas. Para despistar os bolsonaristas, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) usou a porta dos fundos para sair.

O senador Jaques Wagner (PT) usou as redes sociais para explicar os motivos de ter atuado para adiar a votação da PEC que prevê aumento salarial de 5% a cada cinco anos para membros do Judiciário. A proposta acabou não sendo apreciada após articulação entre os parlamentares. O político publicou na sua conta no Twitter que a retirada da proposta da pauta de votação tem como objetivo permitir ao Senado "mais tempo para analisar o seu impacto orçamentário".

O TRE do Paraná voltou a apontar falhas pela reprovação da prestação de contas da campanha eleitoral do senador eleito Sérgio Moro (UBl-PR). Essa é a terceira vez que a área técnica do TRE aponta equívocos da campanha do ex-juiz. Anteriormente, o TRE apontou infração grave na documentação, mas a defesa do ex-juiz voltou a apresentar, em uma tréplica, novos comprovantes para justificar gastos considerados inconsistentes. No entanto, na última terça-feira, 29, as contas foram rejeitadas mais uma vez e apenas três despesas foram revistas e acatadas pela área técnica.