Ponto e Vírgula 03/01/2023

Ponto e Vírgula 03/01/2023

Sobe - Gianni Infantino, presidente da Fifa, ao pedir que cada país confederado à instituição colocasse pelo menos o nome de um estádio de 'Pelé'.

Desce - Pessoas que, intitulam-se "patriotas", e contrariam a democracia da pátria, permanecendo em estado de manifestação em frente a quartéis de todo o país, contra a posse de um presidente que já foi empossado

Expliquem

Uma pergunta que não quer calar: por que a taxa de inscrição da prefeitura de Feira custa de R$14,25 à R$25,66, e o da Câmara Municipal, da mesma cidade cobra o absurdo de R$80,00. É bom registrar que o concurso da Câmara tem um processo licitatório que não foi publicado no Diário Oficial da Prefeitura ou da Câmara.

Hoje

Hoje (3), às 9h, os secretários e secretárias da próxima gestão estadual serão empossados pelo governador Jerônimo Rodrigues. A cerimônia vai acontecer na tenda instalada na área verde da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), mesmo local onde aconteceu, no domingo, a transmissão de cargo de Rui Costa para Jerônimo.

Ponto de vista

Pois é, tenho um palpite, nada mais além de palpite. De que, dado a fragilidade moral do ainda presidente, Jair Bolsonaro (PL) - isso, tomando como base o abandono que ele deu aos seus seguidores, depois da derrota nas urnas para presidente - acredito que o "patriota", se um dia tivesse participado de uma guerra do Brasil contra outro país, tendo como base o episódio recente, acho que ele desertaria. (Desertar de um exército em guerra é um crime grave). Mesmo que fosse uma guerra contra a Venezuela. Nota republicada por incorreção na grafia da palavra "desertaria".

Acabou

Na primeira fala direcionada aos jornalistas que cobriram a posse presidencial, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prometeu dar fim ao que ficou marcado como um símbolo da cobertura da imprensa durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). "Não vai ter mais cercadinho", prometeu Lula aos repórteres. A fala tem um tom simbólico, já que a cobertura jornalística da rotina da presidência do antecessor, Bolsonaro, ficou marcada pela existência de um local reservado apenas a apoiadores do agora ex-presidente - próximo à entrada do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República -, e pela limitação da imprensa a uma área cercada, mais afastada da portaria.

Wagner

O senador Jaques Wagner (PT) elogiou ontem a unidade do seu grupo político. O petista esteve presente na cerimônia de posse do governador Jerônimo Rodrigues (PT), no Centro Administrativo. "Este será o quinto mandato de um governo participativo, aberto ao diálogo e muito realizador. Temos mais um desafio hoje, no plano federal, que é reconstruir o país, recompondo as perdas deixadas com o buraco no orçamento do governo anterior", disse.

Inelegível

Além de não ter conquistado a reeleição em 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ficar fora das disputas eleitorais de 2026 e 2030 para qualquer cargo. A conduta do ex-mandatário da República no pleito deste ano é contestada por partidos, ex-candidatos e coligações em pelo menos 16 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aijes). As acusações são de abuso de poder econômico e político, além de uso indevido dos meios de comunicação social. Elas tramitam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob relatoria do corregedor-geral Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves. Algumas têm decisão liminar já proferida, mas todas ainda pendem de resolução do mérito.

Revogaço

Poucas horas após sua posse, o presidente Lula (PT) começou revogaços de políticas de Jair Bolsonaro (PL), em especial quanto ao armamentismo, aos sigilos e a políticas de desregulamentação ambiental. Pouco antes da cerimônia de posse dos ministros, Lula assinou uma série de medidas para dar início ao seu mandato. Entre elas, está um decreto de armamentos que "inicia processo de reestruturação da política de controle de armas no país".

Aras

O procurador-geral da República, Augusto Aras, assinou uma portaria no sábado (31) que cria a polícia institucional do Ministério Público da União. O objetivo é garantir a proteção de integrantes do órgão, com uma atuação semelhante à desempenhada pelas polícias da Câmara e do Senado, sem depender de outras forças de segurança. "É uma polícia como tem o Conselho Nacional de Justiça, para os juízes, e como tem o Senado e a Câmara. Garantirá a proteção em locais perigosos, como a própria Amazônia e centros urbanos", disse Augusto Aras à revista eletrônica Consultor Jurídico. 

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