Desce - O presidente Bolsonaro, por se calar, abrindo margem para que seus seguidores possam entender que devem fazer um levante contra a democracia brasileira.

O assunto que mexeu com a política feirense ontem (1º), foi uma entrevista dada pelo empresário Zé Chico (UB), no Programa Acorda Cidade, em que alegava ter sido traído pelo grupo do ex-prefeito José Ronaldo (UB), o qual sempre fez parte. Zé Chico, foi candidato a deputado federal e está insatisfeito com a votação que teve. Salientou ainda que o grupo apoiou apenas Pablo Roberto, e o mesmo não foi visto em relação a Carlos Geilson e a ele na eleição.

Na entrevista, o empresário disse que o deputado estadual Ângelo Almeida (PSB), já o convidou para fazer parte da sigla. De acordo com fontes do Jornal Folha do Estado, após a entrevista, o deputado federal Zé Neto (PT), também entrou em contato com Zé Chico, para também convidá-lo, para "mudar de lado". Podemos dizer que na cidade, a campanha de 2024, já começou.

O PT com Lula perdeu em 1989, 1994 e 1998. Em 2016, Dilma sofreu um impeachment, em 2018, o Haddad perdeu. Petistas e apoiadores não foram às ruas em atos quaisquer pedindo ditadura ou golpe. É importante lembrar.

Depois que informações surgiram nos bastidores do meio político sobre um eventual retorno do Republicanos para a base petista na Bahia, o partido divulgou nota ontem (1º), para se posicionar sobre o tema. De acordo com a legenda, é falsa a informação "que supõe um retorno do partido à base de apoio do PT na Bahia através de um possível ajuste nacional", disse o Republicanos em nota assinada pelo presidente estadual, o deputado federal Márcio Marinho que rechaçou a possibilidade ao declarar que a "articulação política com o PT está fora de cogitação". "Continuaremos trabalhando focados na missão de sempre contribuir positivamente e de forma expressiva na vida dos soteropolitanos e de todos os baianos", acrescentou Marinho.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), anunciou ontem (1º), que o atual vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), será o coordenador da transição de governo do presidente eleito Lula (PT). "Ele é o vice- -presidente da República e tem mais do que legitimidade, poder político e institucional para conduzir isso. A decisão do presidente foi nesse sentido", disse Gleisi.

O presidente da ALBA, deputado Adolfo Menezes (PSD), convocou sessão extraordinária para a próxima terça (8), com o objetivo de apreciar cinco projetos enviados pelo governo do estado, entre eles o que estabelece a Lei de Diretrizes orçamentárias (LDO) de 2023. A proposta que será analisada pelos deputados prevê receitas do governo de R$ 66,53 bilhões para o próximo ano, superior em 25,9% às do ano em curso, de R$ 52,8 bilhões. A previsão de despesas do Executivo para o ano que vem está no mesmo valor.

O presidente eleito Lula (PT) poderá indicar ao menos nove ministros para os Tribunais Superiores em seu mandato. No Supremo Tribunal Federal (STF), Lula nomeará os sucessores dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que se aposentarão compulsoriamente em 2023, ao completar 75 anos. O ministro Ricardo Lewandowski foi indicado por Lula, em 2006. Ele completará 75 anos em maio de 2023. A ministra Rosa Weber, por sua vez, foi indicada pela ex-presidente Dilma Rousseff, em 2011. Ela completará 75 anos no mês de outubro do próximo ano.

O presidente eleito no último domingo, Lula (PT), escolheu a Bahia para descansar da maratona de campanha presidencial, iniciada no último dia 16 de agosto. O petista planeja ficar três dias no estado, acompanhado da esposa, Janja. Lula deve desembarcar ainda esta semana na Bahia e a expectativa é que ele descanse em algum condomínio do Litoral Norte baiano. O senador Jaques Wagner (PT) é apontado como o organizador da "miniférias" do presidente.