Desce - Os antidemocráticos que fecham estradas, impedindo o escoamento de alimentos e produtos, e ainda pedem golpe militar.

Alguns pastores evangélicos, de forma equivocada ao utilizarem o púlpito para fazerem ataques a um e defesa mentirosa de outro, induzindo ao erro de informação às suas ovelhas. A mentira consagrada em alguns cultos e palestras, induziu os fiéis a acreditar que Lula era abortista e que Bolsonaro defendia as famílias. Pois bem, no último debate da Globo, Lula provou, mostrando a Bolsonaro um discurso que o mesmo proferiu na Câmara dos Deputados sugerindo que mulheres tomassem abortivos. O presidente, como resposta, disse que quem era abortista era Lula, que então lhe questionou "dê uma única prova, escrita ou falada de que em algum lugar, eu disse que defendia o aborto? Pelo contrário, eu sempre fui contra o aborto". Bolsonaro calou. Cabe agora aos pastores, se por acaso foi só desinformação, no mesmo local onde disseminaram a mentira, devem dizer que não é verdade que Lula é abortista, mas que quem é, de acordo com própria declaração, enquanto deputado, é o atual presidente, que sim, defende o aborto. É bom recorrer ao Google para ouvir o diálogo.

Na semana passada, o site Bahia na Política, do jornalista Jair Onofre, informou que, em uma reunião, o ex-prefeito Zé Ronaldo (UB), disse que não tinha mais nada na prefeitura de Feira. Entenda-se, não tem cargos, indicações, nada. Dia seguinte, um dos membros do Governo que faz a parte política, disse que não era verdade, que Ronaldo tem ainda, no primeiro escalão 50% dos cargos. Se for os de segundo e terceiro escalão, somam-se cerca de 80%, e se for falar dos cargos da saúde, educação e social, quase 100%.

É bom ficar o registro, que quando se cruzam em reuniões ou eventos, ao passar, Zé Ronaldo não cumprimenta Colbert Martins (MDB) com um aperto de mão, sequer, simplesmente, lhe da um "oi". A verdade é que a relação já não estava boa há algum tempo, e a deterioração é um fato concreto. A frieza entre os dois é digna de moradores do Alaska. Tipo, 40º negativos. Vale também ressaltar que a relação com o vice de Colbert, Fernando de Fabinho (UB), é fraterna e aberta.

A ordem do dia desta terça-feira (1º), na Câmara Municipal de Feira de Santana, tem quatro projetos para serem discutidos e votados, sendo um deles, em segunda discussão, que torna obrigatória a presença de temporizadores em semáforos. Em primeira discussão, os destaques vão para dois projetos que beneficiam as mulheres. O primeiro cria um "Dossiê das Mulheres em Feira de Santana", o segundo cria o programa "Maria da Penha Vai à Escola". Ainda na pauta serão votados três requerimentos de autoria dos vereadores Galeguinho (PSB), Professor Ivamberg (PT) e um outro de diversos autores.

O eleitor que não compareceu às urnas, no último dia 30, no segundo turno das eleições gerais, tem 60 dias para justificar a ausência e assim não ficar em situação irregular junto à Justiça Eleitoral. Quem não vota e não justifica fica sem poder emitir o certificado de quitação eleitoral e pode ficar impedido de emitir documentos de identidade ou passaporte, entre outras limitações. Isso ocorre porque o voto é obrigatório no Brasil, para quem tem entre 18 e 70 anos.

Apesar das operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal que atrapalharam o deslocamento de eleitores em algumas cidades da Bahia, a abstenção diminuiu no estado. Domingo (30), as urnas contaram com cerca de cem mil votos a mais em relação ao primeiro turno, quando 21,35% dos cidadãos aptos a votar, 2.408.564 de eleitores, se abstiveram. A abstenção total no domingo foi de 20,48%, número que equivale a 2.311.271 baianos.

Ex-aliada de Jair Bolsonaro (PL) e eleita deputada federal em 2018 na "esteira" do bolsonarismo em alta no país, Dayane Pimentel ironizou a derrota do presidente para Lula (PT), na corrida pela presidência da República. A parlamentar rompeu com Bolsonaro e passou a fazer oposição ao chefe do Executivo. Nas redes sociais, Dayane provocou ao comentar a diferença curta na votação dos candidatos. "Sabe o que é reconfortante nessa história toda? Os 1,8% de diferença. Exatamente aqueles que foram enganados e humilhados mostrando a falta, fizeram. Ninguém venceu, foi Bolsonaro que perdeu!", escreveu a deputada.

O apoio à reeleição de Adolfo Menezes (PSD) para a presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) cresceu após o resultado das eleições do domingo (30), que confirmou a vitória de Jerônimo Rodrigues (PT) para o governo do estado. Na manhã de ontem (31), cinco deputados de oposição se reuniram com o atual presidente do legislativo baiano e bateram o martelo apoiando sua recondução ao cargo. Adolfo conseguiu o apoio do líder da oposição Sandro Régis (União) e seus colegas de partido Alan Sanches, Pedro Tavares, Luciano Simões e também do tucano Tiago Correia.